segunda-feira, 26 de maio de 2008

NANDA POR UM FIO
















Detesto quando você,
imaturo duende egocêntrico,
se enfia no casulo
e me deixa aqui aflita
sem ponto, sem vírgula
Com a palavra diluída
que libera o ar, mas não chega.
E a pauta?
A pauta se fez linhas brancas.
Sem um suspiro,
nem gemido, sem um grito de dor
ou o mesmo soluço ensaiado.
Silêncio ...na tua ausência
dilacera os meus dias, calada,
subestimada, deixo um abismo
entre o meu mundo e o teu.
Vê se acorda
e me liga, agora!

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