quarta-feira, 16 de julho de 2008

METADE DO 1/2


MANIPULADO







TRILOGIA




sexta-feira, 20 de junho de 2008

MANUSCRITO


moVendo




FORAGIDO


quinta-feira, 5 de junho de 2008

MOnuMENTO




INCAUTO


DIGNAidade




OCULTO


segunda-feira, 26 de maio de 2008

NANDA POR UM FIO
















Detesto quando você,
imaturo duende egocêntrico,
se enfia no casulo
e me deixa aqui aflita
sem ponto, sem vírgula
Com a palavra diluída
que libera o ar, mas não chega.
E a pauta?
A pauta se fez linhas brancas.
Sem um suspiro,
nem gemido, sem um grito de dor
ou o mesmo soluço ensaiado.
Silêncio ...na tua ausência
dilacera os meus dias, calada,
subestimada, deixo um abismo
entre o meu mundo e o teu.
Vê se acorda
e me liga, agora!

VARIaÇÕES


DEZ ENCANTOS


quinta-feira, 24 de abril de 2008

SEDENTA

Inventiva, tímida e rosada
deixa-se invadir pelo rubro,
sem ter noção da fase seguinte
quando cede seu legado ao lençol.
Sábia mestra sabe ignorar o ilimitado.
Ao possuir, jamais se afoba
na resolução ingênua, dos testes freqüentes.
Nunca se deixa intimidar
ao se desvendar úmida e distorcida, frente ao espelho.
Sábia dama, generosa, que resolve
o revolver dos dedos em criativos movimentos
de ação infindável, no seu ato solo.
Aproveite! Meu demente submisso sedutor.
VEM VER ME VER.
VEM!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

ANABELA

Ignoro qualquer distância
ocasionado pelo desencontro com o furacão,
Afinidade, é a transformação das ostras
E as pérolas, são apenas, óvulos das porcas.
Aos poucos... sem partir, nem ter idade,

desmotivado por palavras de ordem
Pelo carisma do enfermeiro charlatão

que decide fazer meu aborto
e aproveitar o momento para castrar adulteras.
Sem noção a vadia, com originasis
recortes no rosto
obtido durante a labuta na central.
Djanira, consegue transformar
num passe de mágica, donzelas tornam damas da noite.
Faturar o objetivo e para pagar as garotas e o aluguel.
As comadres pobres, continuam iradas
e protestam com seus parceiros
filhos mortos por melícia, em parceria com fantasmas.
Criatavas cobertas são colocadas, mpressas com notícas do dia.
Aos berros, PMs corruptos, continuam na greve
camuflados, para confundir federais
que conseguem barrar a denuncia
que mais um insano delegado dito honesto foi morto.

NINFAS














Já não creio em fábulas dos dragões
Nem mesmo sou carente como você.
Retomo meu tema e assumo o Ser,

capaz de descrer do credor.
Eu sei ser senhor,
capaz de ser crente
missionário das quimeras.
Na tormenta em direção errante
nao me perco, busco o controlar
e descontrolo na razão.
Busco saciar a sede
nos teus lábios, sábios, secos
e escondo a tensão do desejo

nas terras remotas .
Na revolta, da noite, traio minha verdade.
Aclamo, no meu pesadelo, que te amo

e faço da farsa, mistério.
Acordo na tormenta
e continuo a persistir no medo.



DERRADEIRO LAMPEJO

Desencontrado e frágil, desfaço-me
frente à insensata razão.
Desencanto o previsto...mas não desacato.
Desafio à aparição...mas não desafino.
Eu, solidário dos tolos, ermitão da solidão alheia.
Do meu tempo... não me perco.
Sonho fora da razão e me reajusto em minha fé.
Trôpego, me desfaço e denuncio o motivo
Faço do brilho, o breu ao meu revelar.

Atrevido, profiro que a morte será em vida,
opção covarde de um ser só excitado, de tanto decidir.
Faço do furacão, brisa evidenciando a brasa na minha opção.

Escolho você, tornado ser ávido, de nosso entrelace.
Mais uma vez tolo, de boca em boca,
sangro de desejo por não saber beijar.
Sigo o rumo do teu olhar, até o fim.
Tonto de tanto ansiar, encantado,
Descubro pelos dedos, alados querubins.

Abatido ao sobreviver sem ti
sem poder pronunciar teu nome
Sem jamais retornar a beijar teus lábios
Seria assinar minha agonia,
No rumo do solitário, sem ser solidário
Corro na busca de Zeus.

Torno-me poeira de estrada e de carona na ventania
Impregno teu corpo e me resumo unitário a ele.
Procuro tua boca e me reúno a tua gosma.
Misturo-me pleno em ti,
no suave mistério da tua partida,
na tola pureza do desejo de um ser.
Tendo, ele... o meu outro eu distante,
Cativo, em segredo, na clausula dos meus lábios!

BREVE DELÍRIO

Existe uma muralha imensurável
que separa o teu escárnio
da tua gentileza,
quando declamas os meus poemas.

...Eu do meu delírio, ouvindo-a,
sinto-me como estivesse
numa suntuosa nuvem
a tomar sorvete de pistache
com cobertura de cauda de cometa.

VIDA POR NINA

Ouvindo teus passos volto a desvendar
ao acaso as charadas .
Assim sendo, volto a me aceitar como sou!
Desunidos continuamos a ser um só,
mesmo sonhando,
Sigo sendo um ser, só e seu.
Sei o que bem quero!
Sei ser Amor-Perfeito, reflexo de espelho
Alegria... sei ser,
sei ser picolé a resfrescar tua pele.
Sei ser o som de acalanto do seu anjo protetor.
Sou teu Sorriso, a refrescar tuas fantasias.
Sou o teu despertar, sem vontade de te acordar.
Sou lagartixa a acarinhar tua ternura
sou a esperança ao assistir uma lágrima
a rolar em tua face.
Emoção é o que mais sei ser na hora da despedida
...Uma coisa eu sei que não sei ser!
Não sei ser Sol , que domina
Mas sou o calor da tua ternura.
Sei sentir o teu cheiro de lírio
gosto de roubar ao acaso o teu beijo com gosto de cambucá
e no sonolento momento da trajetória
que anuncia o teu despertar sem querer te acordar...
Torno-me Saudade.

terça-feira, 22 de abril de 2008

META CASTA

Fingirei não vincular a insegurança
Ao momento da tardança da tua chegada
vou disfarçar frente ao opositor,
farei com que ninguém note o meu não importar.
Deixo de ser gente crescida,
minha criatura criança,
e passo a admirar
absorto o teu encantado olhar.
Postergo segredos, faço da minha ilusão
um terço pranteado ao sussurro uma ladainha para ninar os mortos.
Continuo a buscar o praze
nos teus seios excitados.
Da tua boca sinto a ventana a chupar meus fluídos
e tua saliva a combinar com a minha .
Gozo... cheguei ao orgasmo sem sentir
Foi neste instante que orei por tua morte.
Absorto, observo e absorvo
a tua casta beleza envolta em limo,
quando adulterasvas o meu gen .

sábado, 19 de abril de 2008

HELENA DESTRUIDA

Retorno a vida real quando bem quero
Permaneço alucinado quando sinto teu seio
em minha boca.
Uma alegoria troiana, da efêmera liberdade.
Escolho, num dos meus desvarios
deitar-me frente ao sol e rever Helena
sentir a retina queimar e imaginar
meu guardião, o imenso corcel negro alado.
Sei quem fui em sonhos !
Herege sem tempo definido
vindo de uma vida lembrada sem esperança
inexpressiva figura sem certificado
ajustado para ser um ser fértil.

DOCE MENINA

Porque só eu sou, eu.
Tornando-me nós, nos meus sonhos,
Sigo sendo um ser só, seu.
Eu sei ser o que quero!
Posso ser teu Ser.
Sei ser o Amor, perfeito, ao me refletir no espelho
Alegria... sei ser, sei ser sorvete ao tocar tua pela.
Sou som de ninar, seu protetor na hora do sonhar.
Sou teu Sorriso, ao refrescar a tua fantasiaSou o teu despertar, com vontade de não te acordar

Sou Emoção q que acelera a hora da tua partida.
Sou Saudade, sou lagartixa ao te acarinhar com esperança.
ao roubar teu beijo.
...Uma coisa eu sei que não sei ser!
Não sei ser Sol ,que queima,
Mas ao menos sei ser o calor da tua ternura.
Sei sentir o teu cheiro de lírio
E gosto de gostar
do gosto de abiu,
do teu beijo roubado.

CRIADOR CRIA E ATURA

Imagino estar ao teu lado.
no mesmo quarto deitado sem estar alado a olhar o teto.
Imagino o orvalho cair a todo instanteos olhos profundos e distantesque de tão longe, rugas se podem avistar.
Ao embaçar meus olhos.
Um tipo de visão resume tua presença,desfeitas vivas do passado.
A preferida é quando toquei tua mão,
Que persistir em se fazeralgems.
Segue a tua rota demarcada,
vá buscar teu devaneio,aconselho prosseguir só.
Serei teu eterno comparsa ausente
No período a tua gestação .
Deixo de ser gente crescida
transformo minha criatura em criança
passo a admirar teu olhar que estimula ao deleito
e passo a ser minhoca a adubar teu jardim.
Pequei ao encobrir meu fracassado e no desencontro
errei ao subestimar as tentativa de ser fotografado
Posterguei todos os meus segredos
Fiz da minha ilusão um terço pranteado
Ao escutar tua voz distorcida
a dar força junto com teu amado ao
ciumento amado amigo.

VEREDAS CAPTURADA

Amei um sujeito vago
Nas infindas travessias que ousei fazer,
Fazes parte, do meu acervo.
no portifólio em que ousei arquivar,
experiências distorcidas das imagens
das tuas passagens
nas mágoas e paixões
dos infames amores que deixei desertar.
Contigo ao meu lado
capturei todos os momentos...
todos os teus meio sorrisos peregrinos.
Tais quais, as grandes mentiras dos pescadores
E toda as historia estudada dos navegantes
abordo todos os navios, venceria todos os piratas
eu nos devaneios dissimulados,
consegui desvendar,
corações dos meus descobridores,
defloradores e desmatadores
da paz existente na minha floresta.
Não imaginas a quantidade
de pesadelos desfocados que possuo,
que constrangido, obrigado, revivi
alucinado em tons pasteis.
Sinto a tua ausência! .....sem te conhecer
Senti carência!......sem poder tocar tua foto
Tremi ao ouvir tua voz!...... doida emoção doída
Tanta vida a te dizer!....sem saber, derivei.

Em que incidente perambulavas sem mim?
Em qual vida
A não ser junto a minha,
Especulavas com traidores sorrisos
Entalhados em teu rosto?
No mínimo havia esquecido
que todos os tecidos brocados,
que todos as cenas forjadas
com duplas acarinhadas mãos
todas eram dedicadas para mim?
Reveja no teu histórico
Compare todas as palavras proferidas
Aos mal amados estranhos
As que foram dedicadas a mim,
nos teus doces cordéis?

Reparti com Deus e o diabo
Todos os meus malditos sonhos, sem dormir.
Nunca uma lagrima verti por ti,
Do fundo de minha alma,
o desespero formava tempestades de gelo
sem que ninguém prestasse atenção.
Foi aí que forjei o mais descabido conceito
Tipo de espectro sem luz
nas orações noturnas.
Meu anjo guarda da dor,
Avisava caso o suor apagasse o fogo
E tua sombra, usurpasse a minha.
Vê... meu olhar nem intimida fantasmas
Nem quer ver mais
as loucuras dantes nunca notadas.
Reavivo a lucidez, com cores primárias
Profiro que a gênese finde
e acabo em tachismo.

MUiTAÇÃO

Impossibilitado de reagir contra a peste
com total despreparo
Convertido em um conto,
com firma reconhecida, no centro
desaponta o feitor quando destôa
no canto e no lamento bem ensaiado.
Inseguro na crença,
peço minha parte no dízimo.
Aborto todos meus sonhos na tua presença,
Abordo ao extrapolar o dono do desprezível local,
Expurgo todos credos
e lacraias cobram os juros ,
sem me dar o crédito, por ter proferido docemente
umapalavra desprezível .... desejo.

REEDITAR O INFIEL

Ao experimentar ser Sol
Senti a doçura da Lua
Desejei amá-la como um mortal,
Atrás da Via Láctea.
Disfarcei com habilidade e pela distância
Tomei posse do sentido de não ter emoção
Para não sofrer o mal da saudade.

Reconheço meu rival .
O dragão do medo, com dezenas de cabeças
A soltar labaredas e fazer do inferno
paraiso para quem não se ilude.
Eu, singular figura patética erudita
irresponsável de tantos tolos devaneios,
sem noção de estar fora do tempo.
Calmo, sem envolver o presente
com o momento futuro
sigo em frente com ironia
na acuidade de meu vôo do sem fim
ao imaginar estar do teu lado a te afagar.
Inseguro, sinto a paixão passar ao largo.

Olho o céu
projeto o trajeto a cursar,
a superar charadas, zonzo
vou de encontro ao desespero.
Tolo cavalheiro combatente.
Oro e volto a meditar!
Logo pela Lua insano coração foi se amarrar?
Trovões, provocam o duvidar.
Apenas por ser ela domadora de dragões.

...Eu, me entreguei ao delírio,
bebi todas as guerras, perdi todos os conceitos,
expus o tesão do meu amor e
a vesti de nuvem com ciúmes
e ao preservar sua nudez
senti o clamor de sua ternura
adormecida ao longo de um ato eterno.

Ao acordar a vejo crente, crescente.
Eu um mero amante, atado a ela
aproveito o enlace e a sinto
Aturdida, no brilho do renascer
Eu bandoleiro sedutor cavalheiro
satisfaço meu desatino anseio
Abraçado a ela,
Proponho contar todas as estrelas cadentes
e nos perder no infinito.

A correr tresloucado em sua direção
envolvo-me em repetitivos movimentos
Absorvendo todos os momentos
De seu sorriso extasiado de crente,
No pé do ouvido, confesso docemente
apenas para ela,
Uma palavra mágica, esquecida,
que incautos são capazes de morrer.

AGRADO COM MEL

Agora tenho certeza
que existe a chamada doce saudade.
Sei que te amo ainda mais e consciente
por ser o teu débil parceiro servidor
ainda marcado pela amargura da tristeza, ao presenciar
teu sofrido momento quando partias.
Sei que fui senhor das tuas infindas facetas,
Daria meus sonhos, para não ver tal despedida
com tuas dores mudas, apenas,
para não constranger minha vaidade de senhor.
Foi você quem ensinou a tradução do teu alfabeto
para não me confrontar com o inesperado
e deixar-me preparado para o momento exato
do teu adeus.
Sei de onde veio toda a minha força,
ao aceitar o momento do desenlace
e sublimar tua ida, ao repartir a tua materia.
Penso na minha alienada forma de adeus e
agradeço o teu último olhar
de proteção tornada cicatriz
que perpetuou-se no meu peito,
meu fiel doce mel, parceiro e verdadeiro companheiro.
Perdoe os momento do meu não saber!
Desculpe meus momentos de desencontros!
Agradeço todo os teus generosos carinhos!
Obrigado por todas as tuas doações de amor.

MAL DA IDADE

Agindo na espreita,
acordo e a vejo crente.
Decadente, decrescente,
Linda e aturdida
No desconforto de seu bocejar.
Afirmo para os que já se foram,
Sou eu seu réu,
e confirmo o feitiço.
Encantado, vejo-a se tornar brilhante
no lúdico sorriso do seu espreguiçar.
Imagina!
Logo eu!
Eu, o desatinado
comparsa dos decadentes, declino.
Agradeço à Heros,
e oro pelo poder despertar
ou do sintoma histérico conversivo
dessa maldita alegoria encarnada.
No emaranhado do enigma
tento me entender e desamparado
por haver delirado na remexida dormida
ante o início do sono descolorido,
opto por presentear o ponto final.
Dou um fim a trama,
levanto, desligo o telefone e o celular.