domingo, 16 de agosto de 2009

OUSADAS SEM MANAS


Quero ser teu maior amigo,
tipo, alívio na tensão matinal.
Quero poder lamentar
e de quebra doar minha essência
sem pensar na partida que adultere
qualquer tipo de emoção de perda.
Quero você sem alteração que divide
as palavras sem ritmo.
Sem haver cognição com meu ser.
Sem entender meu significado.
Sem deixar de perceber
o vazio que existe perante o silêncio.
Sem ter o que fazer na hora da partida.
Sem obrigar meu ser, sem rumo
nem sentido ir na direção da luz.
Abrigue minha carência no teu peito
sem importar se eu entendo.
Aprenda a crer nos mais intensos momentos
com cautela, sem crítica simplificada,
ou use tua força e adultere de vez
teu comportamento quanto orar por mim
sem difamar meu senso
abraçadas nos meus abraços.
Ou simplifique todos os verbos
ao divulgar meus fracassos
na roda dos teus amigos.

Para:Sylvia Zuila, Leila Maria e Celene Monteiro

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