sábado, 19 de abril de 2008

HELENA DESTRUIDA

Retorno a vida real quando bem quero
Permaneço alucinado quando sinto teu seio
em minha boca.
Uma alegoria troiana, da efêmera liberdade.
Escolho, num dos meus desvarios
deitar-me frente ao sol e rever Helena
sentir a retina queimar e imaginar
meu guardião, o imenso corcel negro alado.
Sei quem fui em sonhos !
Herege sem tempo definido
vindo de uma vida lembrada sem esperança
inexpressiva figura sem certificado
ajustado para ser um ser fértil.

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