sábado, 19 de abril de 2008

VEREDAS CAPTURADA

Amei um sujeito vago
Nas infindas travessias que ousei fazer,
Fazes parte, do meu acervo.
no portifólio em que ousei arquivar,
experiências distorcidas das imagens
das tuas passagens
nas mágoas e paixões
dos infames amores que deixei desertar.
Contigo ao meu lado
capturei todos os momentos...
todos os teus meio sorrisos peregrinos.
Tais quais, as grandes mentiras dos pescadores
E toda as historia estudada dos navegantes
abordo todos os navios, venceria todos os piratas
eu nos devaneios dissimulados,
consegui desvendar,
corações dos meus descobridores,
defloradores e desmatadores
da paz existente na minha floresta.
Não imaginas a quantidade
de pesadelos desfocados que possuo,
que constrangido, obrigado, revivi
alucinado em tons pasteis.
Sinto a tua ausência! .....sem te conhecer
Senti carência!......sem poder tocar tua foto
Tremi ao ouvir tua voz!...... doida emoção doída
Tanta vida a te dizer!....sem saber, derivei.

Em que incidente perambulavas sem mim?
Em qual vida
A não ser junto a minha,
Especulavas com traidores sorrisos
Entalhados em teu rosto?
No mínimo havia esquecido
que todos os tecidos brocados,
que todos as cenas forjadas
com duplas acarinhadas mãos
todas eram dedicadas para mim?
Reveja no teu histórico
Compare todas as palavras proferidas
Aos mal amados estranhos
As que foram dedicadas a mim,
nos teus doces cordéis?

Reparti com Deus e o diabo
Todos os meus malditos sonhos, sem dormir.
Nunca uma lagrima verti por ti,
Do fundo de minha alma,
o desespero formava tempestades de gelo
sem que ninguém prestasse atenção.
Foi aí que forjei o mais descabido conceito
Tipo de espectro sem luz
nas orações noturnas.
Meu anjo guarda da dor,
Avisava caso o suor apagasse o fogo
E tua sombra, usurpasse a minha.
Vê... meu olhar nem intimida fantasmas
Nem quer ver mais
as loucuras dantes nunca notadas.
Reavivo a lucidez, com cores primárias
Profiro que a gênese finde
e acabo em tachismo.

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